quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Maluquices. Idiotices.

Era um dia de sol. E porque não mais um dia de sol. Era um dia de sol como tantos outros já foram. Talvez, se o sol não estivesse ali, não teria sido tão bonito, tão cheio de cor. Quando a lua ganhou seu lugar fez nascer um sorriso ainda maior, que cheio de charme lembrou algo do passado, que mesmo de longe, ainda fazia o coração brilhar mais forte. Aquela lua que escondida brotou e arrepiou lado direito e depois esquerdo, que no piscar de olhos achou outro motivo para sorrir.

Depois de vários sonhos sonhados rolados em uma cama que já não lembra mais nomes ou sobrenomes, depois de chorar lágrimas de saudade, de desespero, de alguma coisa a mais que um sorriso, talvez esse novo sol, que nasce todos os dias, e logo em seguida traz a lua, traga a esse coração cheio rabiscos, uma nova música, que mude de tom, mas não de nota, que vire uma nota a mais, talvez par, talvez ímpar.

Se por um acaso, a lua de todas as quartas-feiras trouxer a paz de espírito que quis ter nas outras, talvez tudo volte ao seu lugar. Talvez o sorriso manhoso, de olhos fechados, de pequenos ladrilhos que fazem o caminho diário, encontre um novo querer. Talvez. Talvez sim, talvez não. Talvez quem sabe, porque não. Talvez ele já tenha encontrado e tudo isso volte ao passado, volte ao recomeço, volte ao primeiro encontro, ao primeiro olhar, ao primeiro não que levou ao primeiro sim. E talvez, porque não, ao primeiro sorriso verdadeiro.

E a lua e o sol, juntos, poderiam, por um acaso, ficar juntos em dois segundos de eclipse, que durante um dia de sol, ou de luar, completem alma e coração como um completo que durou um ano e agora, apesar dos sonhos morrerem entre os dedos, proporcionam a felicidade de poucos instantes, seja na casa da lua ou do sol. Talvez quem sabe, talvez um dia, talvez no sol ou na lua.

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