sexta-feira, 25 de setembro de 2009

futuro.

eu já sonhei em ser doutora. era uma dermatologista de sucesso. lembro até que esse sonho tive embaixo de uma cama, em uma de minhas marrentices infanto-junvenis. Logo decidi mudar e virar engenheira, engenheira florestal, uma boa parte para agradar o pai, outra grande parte por não ter noção alguma de que em engenharia se estuda matemática, besteirolas de uma cabeça de adolescente revoltada sem causa. Larguei as profissoões de sucesso e de futuro e decidi que queria fazer história... seguir o caminho das licenciaturas da minha avó e dar aulas para os pequeninotes que passariam por uma escola de uma cidade qualquer. Essa idéia não saiu por conta de mim, saiu por pressão psicológica do meu pai. Da minha irmã vieram as palavras jornalismo e a vontade de estudar qulaquer coisa que pudesse me levar a algum lugar.

Se antes eu sonhava em ser doutora, engenheira ou jornalista, hoje ando sonhando só comigo mais feliz do que fui em todos esses sonhos...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Som na caixa

Iaiá, se eu peco é na vontade...

e hoje é só. ;)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Chuvinha

Ontem, após muitos dias de sol e calor, a velha chuva voltou a cair, e enquanto eu observava pela janela do trabalho como ela caia forte sobre o chão, achei graça nas pessoas correndo ainda vestidas de verão. Logo que a chuva começou senti aquele cheirinho de chuva mesmo, e lembrei das tantas vezes que minha maãe falava: não!, e que mesmo assim eu e minhas irmãs corriamos até a frente da farmácia e chutavamos a água uma na outra, molhando o mesmo uniforme, os cabelos e deixando que aquela agua gelada enxarcasse todo o cabelo. Uma vontade absurda de sentir aquela sensaçao voltou ao meu querer... Tenho aquela imagem na cabeça sempre que chove, os primeiros pingos, a farmácia, a rua bem diferente do que é hoje - um canteiro cheio de árvores e umas flores rosas entre elas - mas é a mesma velha cidade com os mesmos rostos que ainda vejo quando apareço por lá. Brincar naquelas poças d'água parecia ser a coisa mais divertida da infância, e não eramos nós apenas a brincar por lá, lembro que reuniamos em uma porção de crianças e pulávamos até escurecer. Ontem tentei procurar alguém que se satisfazia com um banho de chuva e não vi rostos alegres ou tranquilos, vi inclusive alguns rancorosos por aquela chuva ter caido do jeito e na hora em que caiu. Entristeci e meu dia se fechou. Hoje, acordei na madrugada umas quatro vezes ao som de raios e trovões, desesperada, me enfiei embaixo das cobertas e ouvi a chuva bater com força na janela... Quando acordei, olhei para fora e a tempestade havia acalmado e o coração também. Apesar dos dias chuvosos serem mais cinzas que os ensolarados, ainda gosto da sensação que os pingos trazem pra minha vida. Um dia de chuva pode ser também um dia de sol, e vice-versa, e nas gotas que cairam ontem e hoje por aqui, espero que alguma criança tenha se divertido nas poças e que tenha sentido o sabor gostoso que e abrir a boca e deixar a chuva entrar molhando todo o céu...