domingo, 23 de outubro de 2011

Palavra

Ando escrevendo tanto e tão pouco ao mesmo tempo. E minha paixão, que são as palavras no papel em branco, únicos desabafos de dias e noites, me consolam nas suas releituras. Hoje reli lembranças, e como foi bom re-sonhar tudo. Ninguém me rouba as palavras, ninguém, nunca, consegue me fazer parar de sonhar em páginas em branco. Ninguém sabe mais do que eu, como escrever é terapia, romance, loucura e paixão. Relaxante, porque não.

Hoje lembranças enxeram minha alma de cor, e sabe o que mais, me fizeram lembrar como eu era melhor quando não fazia planos, nem sonhos, nem vidas. Quando eu apenas escrevia, sentada na cama, olhando o pôr do sol, como hoje. Passarão anos e anos, e eu quero continuar aqui, ou acolá, olhando da janela, embaixo da cama, reescrevendo a imaginação criativa em forma de letras e mais letras, até elas esgotarem tudo o que tenho dentro d'alma.

Passarão todos os dias desta vida e eu continuarei com essa paixão. Tirem-me a vida, os sonhos, a coragem, mas nunca, nunca tirem de mim, minhas palavras.

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