quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O último churrasco.

Em poucas horas vamos realizar o último churrasco da txurma. O ÚLTIMO!. (e isso vale um ponto de exclamação e outro final)
Acho que lembro muito bem ainda do primeiro dia de aula... Era uma quinta feira de carnaval e poucas pessoas estavam na sala. Nesta mesma quinta, me perdi na 'imensa' Unicentro, é, me perdi sim. Me falaram que minha sala era no bloco H, pois bem, la foi dona Renatinha atrás do tal dito cujo, e demorei, e demorei mais um pouco, e outro pouco até perceber que a minha sala ficava ao lado da cozinha, e só fui descobrir o H no bloco um mês depois das aulas terem começado...Passaram os estranhamentos de início, e nas semanas seguintes, os rostos ficavam mais conhecidos. Teve uma tal de Gincal que me fez andar por Guarapuava e começar a conhecer essa cidadezinha que agora tenho certeza que é grande demais pro meu conhecimento - nunca imaginei naquelas tardes ensolaradas andando pela XV o quão maior era os arredores guarapuavanis -. Foi na casa da Fran e da Cris a primeira 'reunião' de calouros. Fizemos bandeirolas, depois faixas e descobrimos velhos talentos, como o meu de comer ovo cru, o da Ádlia de comer pimenta e o da Drica de comer cebola - e foi o show de calouros mais surpreendende depois -, "Cris ainda bem que ela tem namorado, porque ela nunca mais vai conseguir ninguém aqui na universidade", exclamou a velha caumaria do sr Daniel de Almeida, o turrão e marrento amigo que eu gostei logo de cara. É, aquela velha semelhança de cidadezinhas próximas a Pato Branco, colégios iguais, amigos quase amigos e muita, mas muita colonisse. Depois de mais algum tempo perdemos integrantes da patota e ganhamos alguns mais.. Foi no dia em que a Sue decidiu sentar no fundão que tanto eu quanto o dani descobrimos uma japonesa loca de esperta - e essa sim em linguajar guarapuavanês. Não demorou muito e logo a Cris apareceu ali, sentada ao lado do Dani, atrás da japonesa e na minha diagonal. No fundo daqueles óculos meio retangulares e do cabelo mais bonito que já se viu por aqui que encontramos um algo mais daqueles dias... Na moradia em comum, comecei a conhecer o mistério de dona Francielli, aqueles olhos verdes nunca me enganaram, e eu sabia que ali deveria ter algo mais, um algo especial. Acho que demorou um pouco pra eu começar a sorrir com ela, mas lembro bem que foi ela quem me apelidou assim: Ôôô Renatinha do Abacaxi!!
Nem tinha chegado ao meio do ano e o fundão já era a parte mais divertida de viver. Mas o fundão não se restringia apenas ao JOrnalismo, a tal Publicidade me encantava na malandragem e carisma do EGS/M; O M de Milena, de companheira de sonecas, trabalhos e conversas noturnas. Era o Adolfo, que morava com o Gu, que conquistava minha parceria de tardes, e ai, logo depois não tivemos como resistir, chegava o segundo homem ao clã.
Foi sim, e isso eu lembro bem, no amigo da onça numero um que demos o primeiro passo pra amizades eternas e verdadeiras. Foi naquela noite, na casa da Neusa, ao som de Los Hermanos e na cabeça melancia atômica que conquistamos os sorrisos mais despreocupados.
Passou um ano e mais um, e outra belezura vinha até o cantinho.. Nas vindas e idas, e voltas e reviravoltas, a outra Suellen aparecia de muletas e com disposição de mudar o mundo. Na época, cansados de tanto telejornal, nos sobrava tempo ainda para tereres na porta das quitinetes, músic depois das onze e um toque especial de pierogues, madalenas, brócolis e panquecas. Almoços em família fizeram os meio dia do ano de 2008 nos deixaram com sensações de que estavamos em casa - e estávamos. Lá pelas bandas deste ano, depois de brigas, desbrigas, encontros e desencontros, são esses nomes que levo com mais apreço ao coração. Uns com mais e outros com menos saudade, mas sim, é de vocês que não esqueço jamais.

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